sábado, 28 de agosto de 2010

PACIÊNCIA!

PACIÊNCIA/LONGANIMIDADE.

Tal e qual informo na mensagem NÃO DEFRAUDARÁS TEU IRMÃO, a Bíblia contém muitas palavras que não são mais de uso corrente e coloquial de modo que seu sentido não é compreendido pelos seus (poucos) leitores. Nessa, está a palavra LONGANIMIDADE. O que é essa longanimidade que a Bíblia diz ser fruto do Espírito Santo de Deus? Precisamos entender qual é o significado dessa palavra, conhecer e reconhecer as suas características, seu formato, sua apresentação para que possamos saber se está (ou não) presente em nós, em nossa vida, em nossa... personalidade.

Os dicionários informam que "longanimidade" é a qualidade de quem é longânime. E que, por sua vez, "longânime" é "que tem grandeza de ânimo; bondoso; corajoso; magnânimo; paciente; generoso; sofredor". São idéias muito distintas e diferentes para dar uma idéia do significado da palavra estudada.

Não é nossa intenção esgotar o assunto. E nem ir tão fundo que torne o texto cansativo e desinteressante. Não estou escrevendo para cientistas ou estudiosos numa banca de defesa de mestrado ou doutorado, mas para um público leigo. Assim, é preciso ser simplista o suficiente para ser inteligível, ao mesmo tempo que profundo o suficiente para fugir do lugar-comum e das repetições inócuas. Bom, para simplificar, gostaria de transmitir a idéia, externar minha opinião, concluir que a longanimidade é um misto de paciência e piedade. Características em extinção nos dias atuais... O mundo não pára. O tempo não pára. A sociedade não pára. Não temos tempo para chorar nossas mágoas, ou ouvir lamúrias e lamentações alheias. Já estamos cheios de problemas para termos nosso tempo ocupado pelos problemas alheios. Não dá para ter dó de quem não tem dó da gente. A irritação, a aspereza, a rispidez têm tomado conta dos membros de nossa sociedade. Inclusive, infelizmente, dentro de nossas igrejas. De se considerar que as pessoas que vêm para a igreja vêm com as obras da carne, e não com o(s) fruto(s) do Espírito. E precisamos, nós os que somos da igreja, ter e usar dessa longanimidade para com os que vieram do mundo para congregar conosco.

Cada vez mais as pessoas têm se fechado em torno de si mesmas. Criam uma barreira, um muro, uma espécie de redoma ou concha para proteger-se das pessoas ao redor. Já notou que muitas pessoas estão sempre na defensiva? Evitam falar com os demais membros de nossas congregações? No mais das vezes suas palavras demonstram uma certa... "aspereza"? No mais das vezes, à exceção de um seletíssimo clube de pessoas mais chegadas (às vezes nem com estes), elas estão sempre de mau humor, com cara de poucos amigos, ou de que comeram e não gostaram... é perfeitamente perceptível que seu sorriso é falso, e que estão com pressa de ir embora.

Essas pessoas, entre outros motivos, não querem correr o risco de ter que AJUDAR alguém. Não querem correr o risco de que seja solicitada a sua ajuda, ter que dispor de seu tempo ou dinheiro para outrem. Então se mantiverem uma atitude de DISTANCIAMENTO dos demais o risco de ser solicitada a sua ajuda é quase que inexistente. Quem pediria ajuda a uma pessoa de cara fechada que não demonstra possuir alguma simpatia ou o desejo de ajudar? Mais ainda: são partidários da Lei de Talião, ou Código de Hamurábi, reproduzido na Lei Mosaica: olho por olho, dente por den-te, mão por mão, pé por pé.

Não quero que o(a) amado(a) leitor(a) utilize de minhas observações para medir ou analisar (e condenar) os demais partícipes e freqüentadores das igrejas de Cristo, mas para que o(a) amado(a) leitor(a) faça uma auto-análise se a longanimidade enquanto fruto do Espírito Santo de Deus está ou não fazendo parte de sua vida.

Você, agora, tem demonstrado essa longanimidade (II Cor.13:5)?

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