quarta-feira, 25 de agosto de 2010

AMOR!

O primeiro fruto, ou a primeira parte do fruto, como queira, é o amor.

Muito já se disse e se escreveu sobre o amor. Muita confusão e muita destruição já foi feita, em nome do amor.

Inegável que a palavra amor é uma das palavras mais prostituídas de que se tem noticia. Os avarentos tem um "amor" doentio pelo dinheiro. Maridos (e esposas) traídos dizem que mataram por "amor". Apaixonados que mataram que não correspondeu à paixão, dizem que o fizeram "por amor".

Amor é um sentimento, e por fazer parte da parte emocional do ser humano, se confunde e se imiscui a outros sentimentos. As emoções não são objetos que possam ser fracionados ou misturados com outras substâncias dentro de frascos ou tubos de ensaio.

De pronto, eu gostaria de quebrar o romantismo que cerca essa palavra e dizer que o amor é um sentimento que quase sempre nos faz sofrer.

O amor se apresenta de variadas formas, em variadas intensidades, de acordo com a pessoa pelo qual o nutrimos. Veja se concorda comigo: o amor que uma mulher sente pelo seu marido é diferente do amor que ela sente por seu filho, que, por sua vez, é diferente do amor que ela nutre pelos seus irmãos e pais, que também é diferente do amor sentiu em sua adolescência por quem deve chamar de "primeiro amor".

Tudo isso é amor? Sim! E mais algumas outras coisas que os cafajestes, os porcos-chauvinistas (não sei exatamente o que significa essa expressão, mas não deve ser coisa boa...) e os ingênuos (na melhor das classificações) ou imaturos chamam também de "amor", não se sabe exatamente com quais intenções...

E... nesta selva de termos e jogos de palavras estamos nós. Perdidos e querendo apenas ser felizes...

O amor é um sentimento como são a inveja, o ódio, o ciúme e a paixão. Sentimentos são coisas que despencam em cima de nós, sem que peçamos, sem que possamos escolher. Não somos nós que controlamos o surgimento, o nascimento, a gênese de nossas emoções. Mas somos nós que controlamos o crescimento e o desenvolvimento dessas emoções dentro de nossos corações.

Contudo, isso é pano pra outra manga. O objeto do presente é descrever o amor, para que possa ser distinguido (tanto quanto possível) dos demais sentimentos, e, portanto, reconhecido dentre tantos outros sentimentos, como a piedade (compaixão, pena), o senso de responsabilidade (zelo) e culpa, e, o principal, a paixão.

Amar é dar maior importância à felicidade da pessoa amada do que à própria felicidade. Quem ama é capaz de fazer tudo que está ao seu alcance (ou fora dele) para que a pessoa possa ser feliz. Mesmo... que seja longe dele. O que foge disto não é amor. A satisfação de quem ama é ver e sentir a felicidade da pessoa amada.

Foi isso que Jesus Cristo fez com cada um de nós. Ofereceu sua vida como oferta e expiação pelo nosso pecado. Ele amou a cada um de nós, e não quis que fôssemos condenados, e deixou que fosse condenado para que nós pudéssemos ter a chance de ver e viver a glória do Senhor.

Amar é querer o melhor para a pessoa amada. Mesmo que seja a dolorido e sofrido. O amor é um sentimento altruísta. Quem ama se preocupa com a pessoa amada e faz o que é necessário, se estiver ao seu alcance, para que essa pessoa seja feliz. O amor busca satisfazer as necessidades da pessoa amada. Quem não faz isto, não adianta alardear um amor falso e inexistente aos quatro ventos.

A Bíblia diz que é pelos frutos (obras) que se conhece árvore. E não pelas folhas (palavras) - Mt.7:16-20

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